segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ESTRADAS


Foto: Eliakim Silva

Muita gente tem certa dificuldade em “Pegar” Estradas. Seja por algum trauma vivido, ou pelo simples fato de muitas vezes ser uma tarefa dispendiosa fisicamente. 

Geograficamente, quando se fala em estradas se pensa em deslocamento, até porque as estradas são a materialização ou cristalização desta ação dos indivíduos sociais que é o deslocamento. 

Pelas estradas, existem diariamente, fluxos de mercadorias e vidas. Destinos infinitos, cruzando um mar de terras desconhecidas, pois ao tratar do dia-a-dia nas estradas estamos falando de dias singulares, ou seja, nunca iguais. 

Muita gente utiliza das estradas por várias necessidades, entretanto, existem tantas pessoas dispostas a encarar as estradas como uma grande aventura. 

Mas, viajar pelas estradas é um exercício nada fácil, pelo contrário, exige experiência para lidar com as adversidades existentes. Um erro em uma estrada pode ser fatal. 

Estradas de terra, pavimentadas, que cruzam desertos ou florestas latifoliadas, existem inúmeros tipos de estradas. Nas estradas começam sonhos, mas também terminam. Assim, estradas são pontos de partida, entremeios e fins. 

Entre curvas ou retas, debaixo de sol ou de chuva, o que mais se espera de uma estrada, é que ela forneça uma viagem tranquila com um destino de sucesso. 

Se bem que no Brasil, de Norte a Sul e de Leste a Oeste, as condições de muitas estradas tornam o texto supracitado, um escrito de paixão por quem ama viajar, pois muitas representam para o povo sofrido, desgastado e esquecido, um triste destino que muitos evitam cruzar.


Eliakim Silva

2 comentários:

☆ Debby Nunes ☆ disse...

Se andei muito longe eu realmente não sei, mas, de tudo que admiro e acho importante, chegar ao cruzamento da estrada chamada amizade - aquele mesmo que me fez encontrar aconchego num abraço (o teu) - foi umas das melhores pegadas nessa estrada.

Texto excelente. Foto também. :)

rosa-branca disse...

A estrada da amizade é perfeita, desde que não seja corrompida com atalhos sem jeito. São os caminhos que nos levam, que nos trazem, que nos mostram as alegrias e muitas vezes até a dor. Temos que os cortar a seu tempo, embora por vezes são esses caminhos, que nos procuram, pois são tão só nossos. Gostei muito do texto. Beijos com carinho